Conceitos

Requisições HTTP

Atualizado em
por Rafael Masiero Zarpelon
Público

Objetivo

Essa página visa explicar o que é uma requisição HTTP, para que serve, e alguns dos elementos mais importantes de sua estrutura.

Introdução

As requisições HTTP (Hypertext Transfer Protocol) são o pilar da comunicação na internet. Elas representam a forma como clientes (nesse contexto, navegadores web, aplicativos móveis ou até mesmo outros servidores) solicitam recursos a um servidor web, e como o servidor responde a essas solicitações. Cada vez que você acessa uma página da internet, envia um formulário ou interage com uma API, uma ou mais requisições HTTP são realizadas nos bastidores. Compreender o funcionamento dessas requisições é fundamental para qualquer profissional de TI que trabalhe com desenvolvimento web, redes ou integração de sistemas, garantindo a comunicação eficiente e segura entre os sistemas.

Estrutura essencial de uma requisição HTTP

Uma requisição HTTP possui uma estrutura bem definida, permitindo que cliente e servidor interpretem corretamente as informações trocadas. De forma resumida, ela é composta por:

  • A linha de requisição, que inclui:
    • o método HTTP (GET, POST, PUT, DELETE, etc.);
    • o caminho do recurso solicitado (ex: uma URL); e
    • a versão do protocolo (ex: HTTP/1.1).
  • Os cabeçalhos (headers), que são pares chave-valor fornecendo metadados sobre a requisição. Essa lista possui chaves de livre escrita. Algumas das chaves mais utilizadas são:
    • Accept: o tipo de conteúdo aceito;
    • User-Agent: o agente do usuário (navegador); e, crucialmente,
    • Authorization: informações de autorização para que o servidor possa autenticar e autorizar a origem.
  • O corpo (body), opcionalmente, que contém os dados a serem enviados ao servidor, geralmente utilizado em métodos como POST e PUT para enviar formulários ou dados JSON.
É importante salientar que, se você estiver construindo uma requisição HTTP, precisa conhecer as estruturas esperadas pelo servidor para ela, geralmente fornecidas pela própria empresa do servidor. Um método HTTP não aceito, um caminho desconhecido, um cabeçalho não tratado ou um corpo malformatado podem fazer com que o servidor invalide sua requisição.

Convenções do cabeçalho Authorization e códigos de retorno

Dois pontos cruciais na estrutura das requisições HTTP são o cabeçalho Authorization e os códigos de retorno.

O cabeçalho Authorization é amplamente utilizado para autenticação e autorização, permitindo que o cliente envie credenciais (como tokens JWT, chaves de API ou dados de autenticação básica) para provar sua identidade ou permissão de acesso a um recurso. Sua formatação geralmente segue um esquema “<tipo> <valor>” (ex: Bearer <token>).

Já os códigos de retorno (status codes), presentes na resposta do servidor, indicam o resultado da requisição. Eles são categorizados em faixas: 1xx (informativo), 2xx (sucesso) como 200 OK ou 201 Created; 3xx (redirecionamento) como 301 Moved Permanently; 4xx (erro do cliente) como 400 Bad Request, 401 Unauthorized ou 404 Not Found; e 5xx (erro do servidor) como 500 Internal Server Error. Conhecer esses códigos é essencial para depuração e para a criação de sistemas robustos que lidem adequadamente com diferentes cenários de comunicação.

Referências externas

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